DC Heroes RPG Wiki
Advertisement
Highfather

Atributos:[]

Destreza: 10 Força: 7 Corpo: 12

Int : 18 Vontade : 17 Mente : 18

Infl : 13 Aura : 15 Espírito : 11

Iniciativa : 41 Hero Points: 200

Poderes:[]

Invulnerability 12 Longevity 15

Skills :[]

Charisma (Persuasion) 15, Weaponry: 11, Vehicles 10

Advantages:[]

Area Knowledge (Supercidade em Nova Gênese)

Connections: Novos deuses (alta), Leadership, Miscellaneous: Izaya mantém um elo com a Fonte e pode usar seus Hero Points à vontade.

Drawbacks:[]

Attack Vulnerability: Como todos os Novos Deuses, tem -4 colunas na RV contra ataques baseados na substancia Radion;

Catastrófica Irrational Attraction em manter a paz

Nome real:  Izaya, o Herdeiro

Motivação: Upholding the Good

Ocupação: Governante de Nova Gênese

Riqueza: ?

Equipamento:[]

  • Cajado Maravilhoso {Corpo 16, Precognition: Vontade, Omni-Power: Vontade} O poder do Cajado está ligado diretamente à Fonte. É desconhecido se outro personagem poderia usar o Cajado; provavelmente alguém puro de coração, ou biologicamente relacionado a Izaya (como seu filho, o Senhor Milagre) seria capaz de usá-lo (sob descrição do GM).
  • Aerodiscos {Corpo 12, Flight 8}

A Fonte[]

Source

A Fonte tem Omni-Power.

Atributos:[]

Destreza: 75 Força: 75 Corpo: 75

Int : 75 Vontade : 75 Mente : 75

Infl : 75 Aura : 75 Espírito : 75

Hero Points: 500

Poderes:[]

Precognition: 75, Omni-Power: 50 Recall 100

Origem[]

Izaya, mais conhecido na saga por Pai Celestial (Highfather), é o líder de Nova Gênese. Além do próprio nome fazer alusão direta a Deus, suas vestes sacerdotais e aparência idosa, indicam sabedoria e Força de Espírito, alegorias gráficas constantemente usadas por artistas, e não raro por profetas de diversas crenças, para retratar o Todo-Poderoso. Tal comparação não poderia ser diferente, visto que se Apokolips é o inferno no Universo, Nova Gênese é o Paraíso.

o personagem faz sua estréia em New Gods #1. Utilizando toda sua habilidade de nos orientar na história, sem ficar explicando minuciosamente os fatos, Jack Kirby nos guia por Nova Gênese. Mostra suas belíssimas paisagens, a Super Cidade que flutua sobre o planeta sem agredi-lo, e enfim, o Pai Celestial junto do Coral das Crianças. Em pouco tempo, percebemos claramente que ele é o líder no planeta, cuja figura sábia, impõe respeito a todos os que lhe encontram, inclusive Orion, o intempestivo guerreiro de Nova Gênese, e até mesmo Metron, o amoral cientista do planeta.

É interessante notar as comparações que o autor realiza entre o Pai Celestial e os profetas narrados no Nevi’im, parte profética do Tanakh (livro sagrado dos hebreus, correspondente ao Antigo Testamento da Bíblia). Logo na primeira edição, observamos a Fonte se manifestar através dele, transmitindo uma mensagem através das chamas. O Fogo está presente em vários momentos decisivos do Tanakh, contudo, é necessário entender a natureza dessa chama.

Como podemos ver ao longo da série New Gods, a “Mão que se move” é uma espécie de Oráculo para os Novos Deuses, uma conexão direta com a Fonte, cujo emissário da mensagem é o Pai Celestial (mais a frente, entenderemos melhor o porquê). Essa chama não se expande, nem se apaga, ou ainda possui qualquer caráter destrutivo. Logo, sua natureza é benigna. Como dissemos antes, o Tanakh está recheado de momentos em que uma chama que não queima, nem se extingue, aparece para orientar os homens eleitos por Deus. Assim foi com Abraão (Gn 15:17) e Moisés (Ex 3:2,3), e posteriormente, com todo o povo de Israel, simbolicamente, o povo escolhido por Ele.

Se formos parar para analisar mais profundamente, podemos notar uma comparação implícita do autor, dos Novos Deuses com o Povo Judeu. Após o Holocausto que levou os Antigos Deuses a encontrarem seu fim (o dilúvio), a Fonte (que teoricamente seria Deus nessa história toda), escolhe o povo de Nova Gênese (os hebreus) para receber sua palavra, e através dela, superar os ataques de Apokolips (os infiéis, os ímpios).

Continuando nossa análise, é importante frisar o que comentamos há pouco. Apesar de o Pai Celestial assemelhar-se à figura de Deus, incutida no inconsciente coletivo das pessoas, ele não é Sua representação, sendo mais próximo duma figura profética que divina. Assim como Darkseid representa o Lado Negro de cada um, averso a toda e qualquer manifestação de alegria (como a música e as belas artes, por exemplo), o Pai Celestial seria uma espécie de Avatar do bom espírito, aquele que ama o progresso, a natureza e as coisas belas. Reparem que Apokolips parece ainda viver na Idade das Trevas. Seu maquinário é tosco e assume formas intimidadoras de carrancas. Nova Gênese, porém, revela grande progresso científico e artístico, além de aparente respeito a natureza planetária.

A Natureza profética do Pai Celestial pode ser acompanhada em Forever People #7, quando os jovens deuses do Povo da Eternidade são pegos pelo Efeito Omega. A edição começa com uma espécie de assembléia entre outros deuses e o Pai Celestial. Estes, vêm interceder por seus amigos, que agora se encontram desaparecidos por conta do golpe de Darkseid. Sabendo dos limites de seus poderes, o Pai Celestial diz que não pode fazer nada perante o poder de Omega, pois os jovens haviam encontrado o destino que procuraram, visto que era proibido aos Novos Deuses saírem do planeta (quando foram raptados, estavam na Terra). Ele só o faz por causa da interseção de Esak, o jovem assistente de Metron, que com sua sabedoria de criança, mostra ser possível trazer o Povo da Eternidade de volta.

Não que o soberano de Nova Gênese estivesse de má vontade, ou quisesse manter os jovens presos no espaço-tempo, porém, sua fé na Fonte era tão cega, que seguia apenas aquilo que ela lhe havia determinado. E isso incluía o pacto de não agressão à Apokolips (mesmo possuindo bons motivos para destruir o planeta). Entre as determinações do pacto, seria proibido a qualquer dos deuses de Nova Gênese ou Apokolips, migrar para a Terra, e apesar de Darkseid ter ido em direção do planeta, o Pai Celestial jamais o faria, a menos que a Fonte lhe ordenasse.

É interessante notar essa questão da Fé do personagem. Como estamos dizendo constantemente, o Pai Celestial apresenta uma história quase bíblica, em que podemos encontrar referências a vários trechos do Livro Sagrado. Em New Gods #7, na fantástica história “O Pacto”, acompanhamos a origem de Izaya. Exímio guerreiro, é o comandante das tropas de Nova Gênese, que se encontra em conflito com Apokolips. Durante um momento de descanso com sua amada esposa Avia, é covardemente atacado por Steppenwolf, um dos generais do planeta inimigo. Para defender o amado, Avia se coloca em sua frente, e não agüentando o golpe, morre nos braços do marido. Antes que pudesse reagir, Izaya é golpeado pelo sobrinho do general, o príncipe Darkseid, e cai junto de sua esposa.

Na cena em questão, parece que Darkseid queria matar Izaya, contudo seu plano era maior que isso. Fazendo jus a uma força realmente maligna, usa-se dos demais como se não tivessem importância, agindo como se eles fossem meros peões em seu enorme tabuleiro. Tudo já estava planejado: Steppenwolf atacaria Izaya e Avia o defenderia, morrendo em seguida. Izaya era golpeado, mas não mortalmente, e enraivecido, reuniria suas tropas numa investida feroz contra Apokolips. Ele, então, mataria Sttepenwolf e a rainha Heggra, e num contra-ataque surpresa, Darkseid golpearia Izaya, vencendo enfim a guerra, e se tornando o novo soberano de Apokolips. Nessa hora enfim, todos seriam um com Darkseid!


E tudo parecia correr conforme o príncipe de Apokolips havia planejado. Ao recobrar a consciência, Izaya investe seu ataque contra as hordas de parademônios oriundas de Apokolips, matando Steppenwolf e vingando a honra de sua esposa. Rechaçando o exército inimigo, o guerreiro observa o cenário da guerra, e os poucos sobreviventes batendo em retirada pela porta dimensional. Após o fim desse conflito, há um diálogo decisivo entre ele e Metron, pois apesar de estar insatisfeito com a postura do cientista (que criou as armas para Apokolips em troca do elemento X), reconhece seu brilhantismo intelectual. Convencido por Metron que tudo foi um plano de Darkseid, Izaya percebe que estava sendo mais uma peça no jogo demoníaco do filho da rainha Heggra.

O Ataque prossegue, e vendo as armas divinas consumirem pouco a pouco o seu mundo, pensa: “Quando isso vai acabar? Como posso destruir o cosmos, e salvar Nova Gênese?”. Aqui, é o início do despertar de Izaya. “Nós somos piores que os Velhos Deuses! Eles destruíram a si mesmos! Nós destruímos TUDO! Essa é a maneira de Darkseid! Estou infectado por Darkseid! Para salvar Nova Gênese… Eu preciso encontrar Izaya!”. Desculpem, mas essa é para mim, a parte mais emocionante da história, quando enfim ele expurga seus demônios e resolve encontrar sua real razão de viver.

Contemplando o cenário de destruição e morte, segue até o deserto e se despoja dos trajes militares, rejeitando a Guerra de Darkseid. É importante notar que historicamente, o deserto sempre foi um local de encontro com Deus. Foi num deserto que Abraão se encontrou com Deus, assim como José, Moisés e os demais eleitos. Lembremos aqui de Abraão, pois de todos os profetas, é o que mais se assemelha com o caso do Pai Celestial.

Mas, voltando a história, Izaya caminha, caminha, até que contempla um muro vazio, questionando: “Eu sou Izaya, o herdeiro! Qual é a minha herança!?”, e numa explosão arrebatadora, a Fonte se apresenta a ele, mudando sua vida totalmente. Mais a frente, vemos que os cabelos negros e a expressão fechada dão lugar as mechas brancas e vestes mais simples. Além disso, há a polêmica troca de herdeiros com Darkseid, que parece ser uma coisa de louco, mas que tem sentido. Por que? Mais uma vez, tracemos um paralelo com as histórias sacras.

Ao longo do Tanakh/Antigo Testamento, observamos que a primeira aliança feita por Deus com os homens, havia sido com Noé. A segunda, por sua vez se deu com Abrão, foco da comparação que nós faremos. O primeiro ponto a compararmos é a mudança de nome de ambos. No caso de Izaya, ao passar a servir a Fonte, se torna então o Pai Celestial, que parece um nome bobo, mas se formos parar para ver, também tem origem nas escrituras. Abrão, quando renovou a aliança de Deus com os homens, também teve seu nome trocado, para Abraão, que significa em hebraico, pai de muitas nações, ou pai de todos. Então, vendo os demais deuses de Nova Gênese como uma espécie de Povo Escolhido pela Fonte, a figura do Pai Celestial passa a ser a mesma de Abraão, a de “Pai”, protetor, dos demais seguidores do bom caminho.

O segundo ponto a observarmos é a questão do filho. Notamos que Deus sempre é narrado, testando seus seguidores. O próprio Abraão foi testado a ceifar a vida de seu único filho (o bem mais precioso de um homem, já que é o único que poderá perpetuar sua linhagem), em nome da “glória do Senhor”, sendo impedido pelo Mesmo no último instante. A Fonte faz algo semelhante com Izaya, só que, nessa história, a “Força Maior” não recua. Talvez para Izaya, fosse melhor matar seu filho do que entregá-lo para Darkseid, visto que tinha noção que o garoto iria passar o inferno no novo “lar”. Além disso, teria que criar o filho do senhor de Apokolips, que deveria ser tão detestável quanto seu pai. Mas não existe mais Izaya, apenas o bom e fiel Pai Celestial, que realiza a troca sem contestar, acolhendo Orion como se fosse seu próprio filho. Mas a Fonte não foi tão cruel quanto se imagina, já que é por causa dela que Scott Free tem tão fabulosas habilidades.

E falando nele, a última aparição relevante do Pai Celestial nas edições do Quarto Mundo, foi justamente em Mr. Miracle #18, a última edição escrita e desenhada por Kirby. Nela, acompanhamos pela primeira vez, o encontro de pai e filho, que talvez por pressa de terminar o capítulo, não foi muito explorado por Kirby, já que o foco principal da mesma, era o casamento do Sr. Milagre com Barda.

A Natureza profética do Pai Celestial pode ser acompanhada em Forever People #7, quando os jovens deuses do Povo da Eternidade são pegos pelo Efeito Omega. A edição começa com uma espécie de assembléia entre outros deuses e o Pai Celestial. Estes, vêm interceder por seus amigos, que agora se encontram desaparecidos por conta do golpe de Darkseid. Sabendo dos limites de seus poderes, o Pai Celestial diz que não pode fazer nada perante o poder de Omega, pois os jovens haviam encontrado o destino que procuraram, visto que era proibido aos Novos Deuses saírem do planeta (quando foram raptados, estavam na Terra). Ele só o faz por causa da interseção de Esak, o jovem assistente de Metron, que com sua sabedoria de criança, mostra ser possível trazer o Povo da Eternidade de volta.

Não que o soberano de Nova Gênese estivesse de má vontade, ou quisesse manter os jovens presos no espaço-tempo, porém, sua fé na Fonte era tão cega, que seguia apenas aquilo que ela lhe havia determinado. E isso incluía o pacto de não agressão à Apokolips (mesmo possuindo bons motivos para destruir o planeta). Entre as determinações do pacto, seria proibido a qualquer dos deuses de Nova Gênese ou Apokolips, migrar para a Terra, e apesar de Darkseid ter ido em direção do planeta, o Pai Celestial jamais o faria, a menos que a Fonte lhe ordenasse.

É interessante notar essa questão da Fé do personagem. Como estamos dizendo constantemente, o Pai Celestial apresenta uma história quase bíblica, em que podemos encontrar referências a vários trechos do Livro Sagrado. Em New Gods #7, na fantástica história “O Pacto”, acompanhamos a origem de Izaya. Exímio guerreiro, é o comandante das tropas de Nova Gênese, que se encontra em conflito com Apokolips. Durante um momento de descanso com sua amada esposa Avia, é covardemente atacado por Steppenwolf, um dos generais do planeta inimigo. Para defender o amado, Avia se coloca em sua frente, e não agüentando o golpe, morre nos braços do marido. Antes que pudesse reagir, Izaya é golpeado pelo sobrinho do general, o príncipe Darkseid, e cai junto de sua esposa.


Por fim, Jack Kirby criou mais um grande personagem, peça fundamental na sua saga. É impressionante vermos como um sujeito pode ser tão criativo, e acabar se prejudicando por conta disso. De um forte general a um sábio sacerdote, Izaya mostra sua conversão real em algo melhor, numa verdadeira história de redenção e renascimento espiritual. Alcançando uma nova meta, o Pai Celestial dedica sua vida a Nova Gênese, e espera ansiosamente pelo dia que enfim, cesse todo o conflito sem sentido propagado por Darkseid. No fim, a mensagem de Kirby acabou por ser positiva, mostrando que, mesmo sofrendo um bocado, com o mal prevalecendo diversas vezes, toda a fidelidade de Izaya à Fonte (ou a Deus), foram retribuídas. Inclusive, entenderemos que o personagem encontrou a resposta para “como salvar Nova Gênese, mesmo com a destruição do cosmos”.

Advertisement